Equador


Equador

 
Dividiremos o Equador em oito regiões. Começaremos percorrendo a capital, Quito e passearemos pelos principais pontos turísticos que encontram-se no Norte e Sul de Quito. Realizaremos uma breve parada em Cuenca e as Terras Altas do Sul. Daqui, passaremos para Região Oriental, para depois viajarmos para Terras Baixas do Oeste e pelas Costas. Finalizaremos nosso percurso nas Ilhas Galapagos.
QUITO
A capital do Equador encontra-se em um vale rodeado de montanhas a 2.850 metrossobre o nível do mar. Possui um agradável clima primaveril e encontra-se somente a22 quilômetros da Linha do Equador. Além de sua bela paisagem, a cidade conta com uma rica história.
Em Quito não ficaram restos incas, pois a cidade foi fundada sobre as ruinas da importante cidade inca destruída pelos homens de Atahualpa. O centro, que é a parte velha, destaca-se por suas casas brancas de telhados vermelhos e suas igrejas coloniais. Ao norte alcanca-se a cidade moderna de Quito, onde encontra-se o aeroporto e áreas residênciais de alto nível, enquanto que ao sul a zona é preferencialmente obreira.
Entre os museus mais destacados da cidade encontram-se a Casa da Cultura Equatoriana, cujo complexo reune três museus: o de Arte que expõe pinturas e esculturas dos últimos séculos, o de Etnografia, que conta as tradições das diferentes regiões equatorianas e o de Instrumentos Musicais, que exibe instrumentos da Europa e América; o Museu de Jacinto Gijón e Caamanho, oferece arte colonial, representado por artistas locais, e arquitetura com alguns elementos encontados em escavações; o Museu do Banco Central, possui uma das mais completas coleções de peças arqueológicas da pré história equatoriana, além da arte colonial e moderna, e o Museu de Arte e História, mostra obras da Escola Quitenha, entre outras: a Casa de Sucre, situado na que foi a Casa do Libertador, contém elementos de época da independência, armas, vestidos, documentos, etc. Destacam-se a Casa de Benalcazar, o Museu de Arte Colonial, que expõe peças da Escola Quitenha de diferentes séculos; o Museu Guayasamin, com obras do pintor equatoriano, dispõe de uma oficina de artesanato e o Museu Shuar.
No mesmo lugar onde foi travada a Batalha de Pichincha alcança-se o Museu Militar de Cima da Liberdade, que recorda os heróis e feitos históricos da libertação.
Os edifícios religiosos da capital distinguem-se por sua proliferação de igrejas, conventos, mosteiros, catedrais, e basílicas. Entre eles destacam-se o Mosteiro de São Francisco, na praça de mesmo nome. Trata-se de uma escultura colonial, a mais antiga da cidade construida em 1534. Junto a ele encontra-se o Museu Franciscano.
A igreja mais suntuosa do Equador é A Companhia, decorada ricamente a base de ouro e com intricados desenhos de influência moura. Foi construida no século XVIIIem pedra. No interior pode-se admirar trabalhos da Escola Quitenha.
Na Praça da Independência levanta-se a Catedral, onde está sepultado o General Sucre. Construida no século XVI, seu estilo é clássico ortodoxo, ainda o pórtico e a torre são deste século. Ao seu lado há uma capela do século XVII, a Santuário, que ressalta por sua cúpula e altar maior. Próximo, localiza-se a Igreja de Santo Augustin, onde firmou a Declaração da Independência do Equador. Em seu interior há recordações daquela época. Na Praça de Santo Domingo está a igreja de mesmo nome, com cúpulas impressionantes.
Uma das igrejas coloniais mais tardias de Quito é a de Merced, concluida em 1742 e que conta com fascinantes obras de arte em seu interior. A leste da cidade está o Santuário de Guapulo, uma formosa igreja colonial.
Ao sul da cidade está o Arco da Rainha, uma das antigas portas da cidade. É do século XVIII. Um dos edifícios mais antigos de Quito é o Hospital São João de Deus, do século XVI. Ele esta ligado ao Museu de Medicina. A Casa Episcopal foi residência do bispo do século XVI. Hoje dedica-se a usos comerciais. Não devemos perder a visita ao Panecillo, onde pode-se ver a cidade toda e a rua histórica da A Ronda. O Palácio Presidencial pode ser visitado de vez em quando. A construção data do século XVIII. Encontra-se situado na Praça da Independência, ao lado de numerosos pontos turísticos. Também é digna de ver a Praça do Teatro, onde está instalado o Teatro Sucre, construido em 1878. No Quartel Real há um museu que recorda os mártires da independência. Também é interessante caminhar pelo Parque A Alameda e pelo Parque O Ejido, o maior do centro de Quito. Ao norte da cidade destaca-se Avenida Amazonas, um claro exemplo da moderna cidade.
ARREDORES DE QUITO
22 quilômetros ao norte de Quito encontra-se a cidade de Santo Antonio, Metade do Mundo e um grande monumento de pedra, que assinala a Linha do Equador, O monumento erguido em homengem a Missão Geodésica, que realizou numerosos estudos sobre a terra; é uma pirâmide de rocha vulcânica, que eleva-se até 30 metros de altura. Em cima está colocada uma esfera de metal, que representa o planeta terra. No interior da pirâmide, existe um museu. Do caminho entre Quito e o monumento há uma parada em Pomasqui.
Ao norte de Quito encontra-se as ruinas de Rimicucho, da época inca. Considera-se um importante centro cerimonial. Deste lugar avista-se Canhão de Guayllabamba. Uma vez ali, é recomendável passar pela Reserva Geobotânica Pulñulahua, onde pode-se fazer uma excursão a Cratera de Pululahua.
O Vulcão Pichincha situa-se a oeste, muito próximo da capital. Seus dois cumes, Rucu Pichincha e Guagua Pichincha superam os 4.400 metros de altura. A ascenção não é muito complicada, pois uma visita as alturas é aconselhável.
Querendo perde-se no melhor mercado da região vá a Sangolqui, ao sul da capital. O mercado indígena está aberto aos domingos. E ao sudoeste a Reserva Florestal Pasochoa para os amantes da natureza.
A Cordilheira Oriental está ligada ao Parque Nacional Cotopaxi com o vulcão ativo mais altodo Equador. Seu cume eleva-se a 5.850 metros de altura.
Por outro lado, ao leste de Quito, encontra-se o Vale dos Chillos, que mostra uma paisagem vulcânica surpreendente. Um lugar ideal para os amantes da natureza.
NORTE DE QUITO
A estrada Panamericana transcorre pelo norte atravessando paisagens muito atrativas salpicadas de pitorescos povoados. A localidade de Calderon mostra alguns locais turísticos que merecem uma parada.
A rota desce através de um fértil vale fluvial até Guayllabamba, desde onde pode-se fazer uma excursão até El Qunche para admirar sua famosa virgem. Seguindo a estrada encontramos outro monumento chamado Ponto Médio da Terra, este é menos popular que a Metade do Mundo.
Sem deixar a Panamericana seguimos até o norte. Antes de chegar à Cayambe não há muitos povoados, destacando apenas Tabacundo. Próximo localiza-se Cochasqui. Trata-se de um conjunto de doze pirâmides encostadas à montanha sobre cinzas vulcânicas e fluxos de lavras. A seu lado montes funerários. No conjunto descobre-se os restos de uma antiga civilização perdida.
Caymbe é a seguinte parada. A localidade é famosa por seu queijo e em geral, por sua elaboração de produtos lácteos. Perto dali ergue-se o imponente Vulcão Caymbe, o terceiro pico mais alto do Equador.
Otavalo
Por fim, continuando sempre até o norte encontramos com Otavalo, uma cidade de 17.500 habitantes (35.000 indígenas vivem nas aldeias próximas). O mais interessante da cidade é o Mercado do Sábado e a festa do Yamor. É um ambiente de uma experiência notável.
Na região de Otavalo há alguns pontos interessantes para ver. A rota até Peguche está cheia de moradias indígenas. Entre os atrativos naturais destacamos as Cascatas de Peguche. Uma das excursões mais bonitas é a que leva a Lagoa de São Paulo fazendo paradas em alguns povoados como Agato e São Paaulo do Lago.
Os lagos encontram-se ao sul de Otavalo, conhecidos temos Lagoa de Mojanda, a paisagem é sensivelmente encantadora.
Seguindo a estrada de Ibarra encontra-se Ilumán, onde pode-se admirar os artesãos tecedores em pleno trabalho. Cotachachi é uma pequena aldeia famosa por seu artesanato em couro. Dali pode-se fazer uma excursão até a Lagoa Cuicocha, famosa por seu vulcão em extinção, objeto de numerosas visitas turísticas.
Ibarra
Ibarra é uma atrativa cidade colonial onde pode-se realizar a famosa rota em trem costeiro que vai de Ibarra a São Lorenzo e visitar as aldeias nos arredores. Os maiores atrativos que oferecem a cidade são o Parque da Merced, com um museu e uma igreja, coroada por uma estátua da Virgem da Merced. A Catedral encontra-se no parque Pedro Moncayo, ainda na Plazoleta Boyaca tem um monumento a Simon Bolivar, que comemora a batalha que teve lugar na cidade. Ibarra conta com algumas igrejas de interesse, com a de Santo Domingo e A Doloroza.
Desde Ibarra pode-se chegar ao povoado de SantoAntonio de Ibarra, que é como um bairro da cidade.
Tulcan é a capital d província de Carchi, mais na parte setentrional das terras altas equatorianas. Sua grande atração turística é seu Jardim Ornamental do Cemitério.
SUL DE QUITO
A estrada Panamericana atravessa Quito e dirige-se ao sul através de um vale rodeado por cordilheiras de montanhas e alguns vulcões. Trata-se de uma região rica para agricultura, trata-se de um vale onde vive a metade da população do Equador. Antes de chegar na primeira localidade importante, Latacunga, tem que deter-se em Saquisili, cuja principal atração é o mercado nas quintas-feiras.
Latacunga é a capital da província de Cotopaxi. O caminho de Quito à Latacunga é impressionante. O Parque Nacional de Cotopaxi é o mais visitado do Equador. Ao sul de Latacunga existe a cidade de Ambato, capital da província de Tungurahua, famosa por seu festival de flores, celebrado em fevereiro.
BANHOS
A cidade de Banhos é conhecida por suas águas termais. Destaca-se o Santuário de Nossa Senhora de Aguasanta, com seu museu. Em outubro celebra-se o dia da Virgem e as festa são dignas de serm vistas. Em Banhos distinguem-se, um pequeno Zoo, pois talvez, o mais atraente da cidade sejam os seus banhos. O mais conhecido é o chamado Piscina da Virgem, que está situada abaixo de uma cascata e tem diferentes piscinas com temperaturas variadas.
Parque Nacional Sangay
70 quilômetros ao sul da cidade encontra-se o Parque Nacional Sangay, um grande espaço entre a Cordilheira Leste eo vulcões mais altos do Equador. O vulcão Tungurahua está ativo, porém a última erupção foi há quase um século. O Altar está extinto e são considerados os picos mais difíceis de escalar. Sangayé um dos mais ativos dos Andes, não é difícil de escalar, porém devido a sua instabilidade, aconselha-se somente para os mais experientes. O parque está considerado como uma das áreas mais remotas do país e das mais difíceis de acesso, ainda que a aventura valha a pena.
RIOBAMBA
É uma ativa cidade, centro de todos caminhos, segundo reza o letreiro em sua entrada. O dia de mais atividade é o sábado, dia do mercado. Não podemos deixar de parar na velha igreja Da Conceição, onde está o Museu de Arte Religiosa. Toda cidade contempla o Parque 21 de Abril, sem esquecer o Parque da Liberdade, um lugar tranquilo. Distingue-se além, a Basílica redonda, a única do país, data do século passado e, que está decorada por artistas locais e o Parque Maldonado, onde poderá visitar a Catedral. No parque há uma estátua do geógrafo Pedro Maldonado.
O mercado do sábado é outra das atrações que não poderá deixar escapar em Riobamba. Sua nota característica é o colorido e as pessoas que chegam dos arredores, para comprar ou vender suas mercadorias. Aqui pode-se encontrar artigos de todos os estilos, desde alimentos até artesanatos variados. Porém, o mais típico são as esculturas de nozes tagua e o Shigra, uma bolsa muito resistente.
CUENCA E AS TERRAS ALTAS DO SUL
Cuenca encontra-se nas terras baixas do sul, sendo a terceira cidade do Equador e uma das mais atrativas. Próximo dali flui o rio Tomebamba bordeado por edifícios coloniais. Outro dos rios que atravessam é o Yanucai.
Em outros tempos estas terras estavam habitadas por importantes povos indígenas de culturas muito avançadas. Na chegada dos incas foram integrados a esta nova cultura, e desenvolveram como centro fundamental um império. O lugar era conhecido como o Inga Pirca. Quando os espanhóis chegaram logo fundaram a cidade de Cuenca. Para a colônia foi também um ponto relevante. Na cidade pode-se visitar museus e igrejas muito interessantes.
No coração de Cuenca encontra-se o Parque Calderon, onde domina o edifício da Nova Catedral, com sua enormes cúpulas azuis. Do outro lado do parque, menos imponente, porém interessante está a Velha Catedral, conhecida como O Sagrado. Outros edifícios religiosos dignos de mencionar são as igrejas de São Cenáculo, a Igreja de São Domingo, a Igreja de São Brás, do século XVI, a Igreja de São Sebastião que encontra-se situada na praça de mesmo nome. O edifício data do século de XVII.
A Casa da Cultura encontra-se na esquina sudoeste do Parque Calderon. Aloja uma galeriaa que expõe obras de artistas locais. Na Plazoleta de Carmem está a Igreja de Carmem da Assunção fundada em 1682. Frente a igreja abre-se diariamente um colorido mercado de flores.
Entre os muitos museus que tem a cidade destaca-se o Museu do Banco Central, ao sul da cidade e cerca do rio Tomebamba. Destaca-se a exposição permanente de fotografias de Cuenca, uma pequena coleção de instrumentos musicais, arte e arqueologia; o Museu de Artes Populares encontrará seguindo o curso do rio, nele está exposto numerosos elementos, que têm registros com as tradições e a cultura nativa. Poderá admirar as coleções que estão expostas esporadicamente. Muito próximo encontra-se o Museu Remigio Crespo Toral, que expõe arte religiosa, móveise pinturas da época colonial, assim como uma coleção muito interessante da arte indígena, ainda que do outro lado do rio liga-se o Museu da História da Medicina, junto está o Hospital Militar. O Museu de las Concepts está situado no Convento da Imaculada Conceição e foi fundado no ano de 1599. Contém crucifixos antigos, quadros e esculturas com cenas religiosas. Por sua parte, o Museu das Culturas Aborígenas, onde encontrará numerosas peças arqueológicas de grande valor.
Um dos maiores atrativos de Cuenca são os seus mercados. Nas quintas-feiras são odias de mercado. As principais áreas comerciais são as que rodeiam a Igreja de São Francisco e a da Praça Rotary. E se quiser saber algo mais sobre a antiga vida da cidade, seguindo o curso do rioao longo da Av. Todos os Santos, encontrará as Ruinas Incas.
Arredores de Cuenca
Nos arredores há vários pontos interessantes para visitar. Azuay e Cañar dispõe de um universo natural sumamente atrativo. Destacamos alguns destes lugares:

Cajas

Um páramo com lagoas originadas pelos glaciais onde a vegetação é generosa.

Gualaceo

Um vale por onde tradicionalmente passeavam os moradores, cheio de pastos e árvores frutíferas. Possui um clima muito agradável.

Chordeleg

Trata-se de um povoado de artesãos de ouro. Ali encontrará joias e arte manufaturada.

Paute

Povoado antigo de clima suave e paisagens muito belas, famoso por seus álcoois.
Outros lugares de interesse são Santa Isabel e Tarqui, ao sul. A população mais importante desta área é Loja, a cidade mais meridional do Equador. Está povoada por mestiços e gente de origem européia. Seus arredores são formosos com povos coloniais como Macará, uma pequena cidade sobre a fronteira peruana.
Inga-Pirca
Ao norte Azogues, a capital de Cañar, acolhe ao turista com sua tranquilidade, sua indústria mineira e seus mercados. A poucos quilômetros do povoado de Ingapirca encontram-se as ruinas de Inga-Pirca, um centro cerimonial inca, assentado sobre um rocha que faz de pedestal uma plataforma elíptica. Está considerada como o maior local inca do Equador.
O ORIENTE
O Oriente encontra-se a leste dos Andes nas regiões baixas da Bacia Amazônica. Parte destas terras foram cedidas ao Peru em 1942. Entre as cidades mais interessantes para visitar destacam-se: Zamora, Macas, Puyo, Tena, Coca, Lago Agrio e Misahualli, em plena selva.
LAGO AGRIO
O nome da localidade tem sua história, o nome oficial é Nova Loja em homenagem as pessoas que colonizaram e que provinham de Lojas. Sem dúvida, a exploração do petróleo trouxe ao povoado, trabalhadores texanos, que mudaram seu nome para Lago Agrio, recordando um pequeno povoado do Texas. Agora a maioria de seus habitantes chamam simplesmente de Lago. Com a chegada do petróleo, a selva quase virgem converteu-se em um importante centro petrolífero. O mais interessante da localidade é o mercado do domingo.
Tomando a estrada encontra-se Coca, que merece a pena uma visita em A Jóia das Sacha, para admirar as aves tropicais e a selva que extende-se por muitas léguas.
COCA
Igualmente a Lago Agrio, Coca também tem outro nome, Porto Francisco de Orellana. É outro ponto petrolífero importante, ainda que mais agradecerá o turista são as excursões pela selva. Um formoso passeio pelo rio Napo conduz até a Hacienda Primavera.
Na região de Pompeya e Limoncocha, missões católicas, existem alguns atrativos também para o turista. De caminho a Tena pode-se fazer uma parada em Loreto. Pouco depois encontra-se Archidona, um povoado missioneiro fundado em 1560, cujo maior atrativo é a praça principal, com suas palmeiras tropicais e flores de cores, e como seu mercado no domingo. Desde dali pode-se realizar uma excursão as Cavernas de Jumandi.
TENA E MISAHUALLI
Tena encontra-se a uns 600 metros sobre o nível do mar. Seu clima é quente e a capital da província do mesmo nome. Possui uma rica cultura por ser terra de grande tradição indígena e porque nas épocas coloniais foi o ponto importante do oriente equatoriano. Desde Tena pode-se chegar a um povoado pequeno de Misahualli, excelente ponto de base para as excursões pela selva.
PUYO
É a capital da província de Pastaza. Encontra-se rodeada de montanhas, cujos picos desaparecem entre as nuvens, dando-lhe um aspecto mágico. Aqui é possível nadar no rio e ainda admirar a variedade de aves que voam pelo céu. Desde Puyo pode-se chegar às Cascatas de Rio Verde.
MACAS
É a capital da província de Morona-Santiago. Trata-se de uma importante cidade, ainda que não de grande tamanho. Destaca-se a Catedral, cujo interior conta a história do milagre da Virgem de Macas através de cenas artísticas. Desde Macas pode-se viajar ao Parque Nacional Sangai.
Realiza-se a viagem entre Macas e Zamora, aconselha-se fazer uma parada nos povoados de Limão e Mendez.
ZAMORA
É a localidade mais ao sul do oriente. É um bom ponto de partida para visitar o Parque Nacional Podocarpus, pode-se chegar a Bombuscara e Romerillos. Muito próximo, as márgens do rio Nambija encontra-se a população de mesmo nome. Neste lugar descobriu-se ouro em 1980, no que trouxe animação a cidade, porém também alguns problemas. Atualmente respira-se calma e tranquilidade.
AS TERRAS BAIXAS DO OESTE
SÃO DOMINGO DOS COLORADOS
Encontra-se no meio do caminho, entre as terras altas e a costa. A cidade é famosa, devido aos índios colorados, que pintavam a cara com listas negras e o cabelo com com vermelho brilhante. Atualmente, estão muito ocidentalizados. A cidade destaca-se por sua ruas animadas e o colorido do mercado de domingo.
42 quilômetros ao noroeste da cidade encontra-se o Bosque Protetor da Pérola, onde poderá desfrutar da natureza e inclusive acampar, se desejar. A poucos quilômetros está o povoado de A Concórdia. Também vale a pena, visitar Quinindé, um pouco mais ao norte.
De São Domingo até Quevedo a estrada atravessa os domínios dos índios Colorados, sendo o povoado mais destacado o da Boa Fé, rodeado de plantações de bananeiras.
QUEVEDO
É uma cidade onde está instalada uma ativa comunidade chinesa-equatoriana. A vila move-se a tamarindo, um típica fruta do lugar e é um centro comercial com um ambiente muito animado.
Desde de Quevedo pode-se chegar a Empalme uma agitada localidade. A seguinte população do caminho, seguindo para o sul é Balzar, um ponto comercial importante. Seguindo o caminho entre plantações de bananeiras, encontra-se Palestina. Dali, pode-se viajar até Daule, muito próximo de Guayaquil.
BABAHOYO
É capital da província de Os Rios. Esta população. rodeada de plantações de banana e palma é um ponto importante da rotade Quito a Guayaquil. Na cidade que descorre as márgens do rio respira-se atividade e tem um grande movimento comercial.

A COSTA DO EQUADOR

A COSTA NORTE
São Lorenzo é a cidade que encontra-se mais ao norte da costa equatoriana. Trata-se de uma interessante escala no caminho até Esmeraldas, onde os conquistadores espanhóis realizaram o primeiro desembarque. A refinaria de petróleo da recente construção tem dado à cidade uma nova fonte de ingressos e emprego.
Poderá desfrutar de formosas praias na cidade de Atacames, a 30 quilômetros de Esmeraldas. A 6 quilômetros ao sul encontra-se o pequeno porto pesqueiro de Sua. Uma canoa motorizada pode leva-lo até Muisne, que conta com formosas praias.
Baia de Caraquez é um pequeno porto e balneário na desembocadura do rio Chone. Não muito distante encontra-se Manta, com suas formosas praias na costa central equatoriana, um importante porto, centro turístico e comercial, onde floresceu a cultura Manta. Próximo dali, não se esqueça de visitar a pequena cidade de Montecristi.
Uma das localidades mais antigas do Equador é Porto Velho, também é uma das maiores. Capital da província de Manabi, é famosa por seu café e o bom gado. Poderá chegar a Rocafuorte, conhecida por seus doces de coco e caramelo.
Jipijapa é um importante centro produtor de café e algodão. A poucos quilômetros dali está Porto Cayo, onde pode-se chegar ao Parque Nacional Machalilla, o único da costa equatoriana. Outra das entradas do parque é Porto Lopez, um povoado de pescadores muito animado.
GUAYAQUIL E A COSTA SUL
É a maior cidade e o principal porto do Equador. À parte das formosas praias pode-se visitar interessantes museus. Entre eles destacamos o Museu e As Bibliotecas Municipais, com quatro seções diferenciadas: arqueologia, história, arte colonial e arte moderna; o Museu da Casa da Cultura, o Museu da Universidade Estadual, com seu departamento de arqueologia e história; e o Museu do Banco Central, dedicado a antropologia e a arte moderna. O Centro Cívico está dedicado a exposições e convenções.
Os edifícios religiosos mais representativos da cidade são a Catedral, a igreja arzobispal de Guayaquil. Foi construída no finais do século XIX, em estilo gótico. O mais destacável é seu altar de mámore. São Domingo data do século XVI e é uma das igrejas mais antigas da cidade. Em seu interior guarda trabalhos do pintor Salas. A mais moderna é a igreja Da Merced, construída em estilo gótico, e que distingue-se por seu altar barroco, recoberto de pão de ouro. E por último, a igreja de São Francisco, uma das primeiras da cidade.
Os monumentos mais representativos de Guayaquil são o Monumento dos Próceres, quatro estátuas alegóricas, que representam a justiça, o patriotismo e o heroísmo, e o Monumento dos Libertadores, situado em Malecon e erguido em homenagem à Simom Bolivar e José de São Martin. A cidade conta com outro monumento dedicado a Sucre, outro a Olmedo, poeta e estadista local, e por último, o Monumento a Guayas e Quil, dedicado aos chefes Huancavilcas, índios de quem recebeu a cidade o nome. Não esqueça de visitar Bairro das Peñas, sobre ele assenta-se a primitiva cidade do século XVI, às márgens do rio Guayas. Suas casas são do estilo colonial.
Pela Costa Sudeste de Guayaquil
Desde Guayaquil podemos dirigirmos até o sudeste. A costa sul é seca. Além de muita atrativa não é tão visita como o norte, por isso sua praias são tranquilas.
A poucos quilômetros da cidade encontramos Serra Branca, uma reserva que tem um centro para acolher os visitantes, e não muito distante está a pequena comunidade de Porto Hondo, onde poderá dar um passeio em bote pelo Clube Ecológico.
Seguindo a estrada chegamos a Progresso, e ai pode-se pode eleger a rota que vai a Salinas, para visitar a península de Santa Elena e as cidades de Santa Elena, São Vicente e Salinas, um animado centro balneário. A maior população da península é A Liberdade. Trata-se de uma cidade animada, com bastante movimento. Tem um porto pequeiro muito ativo devido as refinarias da região.
Punta Carnero situa-se na metade de uma longa e deserta praia, o mar é selvagem, porém a praia é ideal para passear. A costa desce até Posorja, atravessando alguns povoados costeiros de relativo interesse.
De Guayamil a Machala
Desde Guayamil em direção a Machala, a rota descorre através de lugares muito atrativos. Em primeiro lugar a parada obrigatória é a Reserva Ecológica Mangues Churute, que protege manguesais, bosques secos tropicais e tudo o que acompanha este habitat (pode-se ver golfinhos).
Machala, capital da província de O Ouro é uma das cidades mais importantes da costa sul. Está rodeada de plantações de bananeiras e na estrada encontrará uma enorme estátua chamada A Bananeira, o monumento mais importante de Machala.
A poucos quilômetros está Porto Bolívar, um porto internacional, onde pode-se comer deliciosos pratos de pescados frescos, além de admirar a grande variedade de aves que sobrevoam a costa. O centro desta região de bananeiras constitui a pequena localidade de Pasaje, onde pode-se alacançar as populações de Santa Rosa e Arenillas. A área de Zaruma, "a cidade do ouro", oferece a possibilidade de visitar suas minas e alguns pontos arqueológicos interessantes. Muito próximo encontra-se as localidades de Pinhas, produtora de café e Portobelo. Já nos limites com o Peru encontra-se Huaquillas, um ativo lugar fronteriço.
ILHAS GÁLAPAGOS
Quando Charles Darwin desembarcou na ilha de São Cristovão, a mais oriental das ilhas Gálapagos, no dia 17 de setembro de 1835, escrevia: "Como se tratasse de uma espumadeira, a superfície da ilha parece perfurada por vapores subterrâneos. aqui e além da lavra, ainda maleável, incha-se formando enormes ampolas que acabam reiventando e convertendo-se em grutas e cavernas…Encontrei imenss tartarugas…. "
Darwin sentiu-se intrigado pelas distintas variedades de gálapagos, que foi encontrando em cada ilha visitada, dai seu nome. A colonização biológica que desenvolveu-se no arquipélago recém emergido, com resultado de suas erupções vulcânicas e o feito de que cada ilha presenteara espécies ou varidades próprias, estimulou Darwin para o descobrimento de sua famosa "Teoria da Evolução".
As Ilhas Gálapagos estão consideradas Parque Nacional e Patrimônio Natural da Humanidade. Distante mil quilômetros da costa continental reune uma série de condições que a fazem única: um passado vulcânico e uma população constituida de fauna e flora recente que convrteram-nas em um lugar idôneo, para estudar como vão adaptando-se as espécies às condições ambientais. Um verdadeiro paraíso para os naturalistas. Para o turista o mais interessante da região são suas praias, sua fauna e uma árida e vulcânica paisagem de fascinante beleza.
Iniciaremos nosso percurso pelas ilhas, visitando em cada uma delas os pontos mais turísticos. Começaremos pelas ilhas centrais para depois viajar ao leste e ao norte e finalmente, ao oeste do arquipélago.
Ilha de Santa Cruz
É a segunda do arquipélago, em tamanho. Para o turista é a ilha mis importante. Dispõe das melhores instalações e as viagens mais econômicas. Está situada no meio do arquipélago, onde encontra-se Porto Ayora, a maior cidade das Galápagos. Uma estrada cruza de norte a sul, no que facilita a incursão pela ilha.
De Porto Ayora pode-se realizar numerosas excursões como a Academy Bay, porto mais famoso da cidade, sem esquecer a viagem até a Estação Científica Charles Darwin.
Um dos lugares mais tranquilos da ilha e que poderá visitar inclusive, sem guia é Turtle Bay, onde sob as finas areias e entre as quentes águas do mar, as plácidas planícies e aves marinhas, pelicanos e flamincos, inclusive alguns tubarões habitam na mais tranquila harmonia. Outra das atrações da ilha são as excursões pelos Túneis da Lavra.
Ao norte, a localidade de Belavista onde encontra-se o Parque Nacional Terras Altas. Também pode-se visitar as crateras chamadas Os Cêmeos e, próximo da localidade de Santa Rosa, uma reserva de tartarugas. Outros lugares para visitar na ilha são as baias Baleia e Conway, com seu lago de flamincos; a Caverna da Tartaruga Negra, na costa norte, habitada por uma fauna marinha fantástica; as praias Bachas e Serra Dragão, que também conta com lagos salpicados de flamincos.
De Santa Cruz pode-se navegar nas pequenas ilhas conhecidas como Ilhas Praças, que gozam de uma fauna incrível. Ao sul, a Ilha Santa Fé cheia de cáctus e espécies de planícies únicas.
Ilha Baltra
Separada por um estreito da Ilha Santa Cruz, Ilha Balta acolhe um aeroporto, maior do arquipélago. Ônibus e transbordadores conectam a ilha com Porto Ayora em Santa Cruz. O mais atrativo da ilha é sua fauna.
De Baltra pode-se viajar a Ilha Seymur, separada dela por um canal. Nela poderá admirar as planícies e os leões marinhos, aves aquáticas e em geral uma fauna e flora selvagem admirável. Entre Baltra e Seymur está a Ilha Mosquera, onde sob as finas areias descança uma colônia de leões marinhos. Ao oeste de Baltra encontra-se as Ilhas Daphne, duas ilhas vulcânicas que também podem ser visitadas.
Ilha de São Cristovão
Encontra-se na parte leste do arquipélago. Porto Baquerizo Moreno é a capital política de Galápagos, na linha do Equador. Conta com um aeroporto e diversos hotéis. Próximo está a serra das aves, onde pode-se desfrutar de uma maravilhosas vistas. Uma das excursões mais atrativas é a que chega a O Junco, um lago sob o nível do mar com permanentes águas frescas.
Na costa noroeste está Porto Grande que possui excelentes praias para submergir-se. De Porto Baquerizo Moreno pode-se alcançar a Ilha Lobos e a ilha rochosa Leão Dormindo.
No extremo norte da ilha poderá ver numerosas tartarugas em liberdade em lugar conhecido como Os Galápagos. E se quiser admirar curiosas formacões vulcânicas, nada melhor que viajar a Ponta Pitt, onde encontrará as mais fantásticas estruturas geológicas do mundo. Outros lugares para ver a ilha são a Serra da Bruxa e a Baia da Tartaruga, cujas maiores atrações são os flamincos e as tartarugas, que ali habitam. No sul também, resulta interessante Porto Chinês.
Ilha Espanhola
E a que está mais ao sul de todas as ilhas. Se tiver a sorte de viajar entre os meses de março e dezembro, poderá admirar a colônia de albatrozes que ainda há por lá. Um dos lugares mais importantes da ilha é Porto Soares, no extremo oeste. A praia de Gardner, ao leste, oferece finas areias e quentes águas para submergir-se, enquanto admira-se os leões marinhos. Nos acantilados o espetáculo de vôo dos pássaros, faz desta ilha um lugar verdadeiramente mágico e atrativo.
Ilha Santa Maria
Trata-se da antiga Floreana, como batizou Darwin. A base para as expedições pela ilha é Porto Velasco Ibarra. Dali, podemos viajar ao Asilo da Paz, onde reside uma espécie de pinzon nativo, espécie endêmica de grande valor. Outros lugares turísticos dentro da ilha são Ponta Cormoran, o mais característico é sua praia verde, devido conter minerais desta coloração, e o Acantilado do Diabo, um espaço rodeado de rochas, onde encontra-se o mais colorido habitat de peixes da ilha. Variados animais tropicais, pequenas formacões coralinas e uma cratera par aventurar-se, além de numerosa fauna e flora típica das ilhs, são atrativos da Ilha Santa Maria.
Ilha São Salvador
É também, conhecida como Santiago ou "James". O lugar mais popular é Porto Egas. As suas márgens extendem-se em uma linha de lavra negra com tanques formados por lavras, cavernas e grutas, onde reside uma grande variedade de vida selvagem. O Vulcão de Açúcar, uma cratera em extinção, encontra-se nas proximidades. Praia Espuminha é outro destinatário da ilha. A parte da praia onde poderá nadar e admirar a fauna marinha, há também um lago cheio onde de aves fantásticas, que inclui flamincos e pinzones. Outro lugar que poderá chegar de barco é a Caverna do Bucanero, o mais espetacular são seus acantilados, onde aninham numerosas espécies de aves. Por último, visite a Baia de Sullivan, na costa leste da ilha, onde a lavra negra também, solidificou as sua márgens. Encontrará plantas típicas como o cactus e geologia vulcânica de grande valor. Da baia poderá chegar as ilhas Bartolomeu, Chapéu Chinês e Ilha Rabida.
Ilha Isabela
É a maior do arquipélago. Numerosos lugares turísticos existem para serem visitadosem Isabela. Um deles é o Vulcão Alcedo.
Viajando até o norte encontra-se Ponta Garcia, onde poderá admirar sem dificuldade o Cormorão não voador. Seguindo a rota encontrará vulcões, o Vulcão Wolf e o Darwin. No extremo norte da ilha encontra-se Ponta Albermale, onde também encontrará cormorões não voadores. Assim mesmo, poderá avistar pinguins, além de numerosas aves marinhas.
Bordeando a costa e descendo até o sul existem duas paradas mais: Ponta das Flores e Ponta Vicente Rocha. É aconselhável fazer uma parada ao sul em Ponta Tartaruga, uma praia ao pe do Vulcão Darwin. Em toda região abundam os pinzones. Mais ao sul encontra-se a Cala Tagus, onde aportavam os marinheiros em outros tempos.
Seguindo a rota da costa topamos com a Baia Urbina, onde dão algumas formações coralinas, habitada por cormorões, pinguins e iguanas. Descendo, paramos de novo, na Baia Elizabeth, onde aninham numerosas tartarugas marinhas, além que em Ponta Moreno, mais ao sul, os flamincos, plantas e insetos nativos povoam o lugar. O pequeno povoado de Porto Villamil, ao sudeste da ilha, é um bom lugar para descansar e visitar o Lago Villamil, cheio de aves migratórias. Aconselhamos que de uma volta por Muro das Lágrimas.
Ao sul da ilha levanta-se o Vulcão São Tomás. Se voce é um aventureiro, ficará encantodo em chegar até mais acima. Da Baia Cartago pode-se realizar diversos cruzeiros curtos.
Entre Isabela e Baltra encontra-se a Ilha Pinzon, é muito difícel ter acesso à ela, já que a maioria de seus visitantes são cientistas.
Ilha Fernandina
É a ilha que ocupa o terceiro lugar em relação ao tamanho, de todas as Ilhas Galápagos. Um dos lugares mais populares é Ponta Espinhosa, sobretudo pela colônia de iguanas marinhas, que encontram-se ali. Outros animais que poderá admirar são os leões marinhos, os cormoranes não voadores e pinguins galápagos, entre outras espécies. Na ilha pode-se realizar diferentes excursões aos vulcões.
Ao norte do arquipélago encontra-se Ilha Genovesa, cujos principais locais de interesse são o Barranco e a Praia Baia Darwin, com suas formações coralinas e suas importantes colônias de aves. Outras ilhas são Ilha Marchena e Ilha Pinta. E duas pequenas ilhas mais: Ilha Wolf e Ilha Darwin, sem esquecer-se as meios centenas de ilhotas que acompanham as Ilhas Galápagos.

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